Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

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Mar 07

Não quero
E espero
Que creia

Que quero
Ficar só
Quero estar só

Deixe-me só
Pensando
Enquanto ando

Daqui pra lá
De lá pra cá
Ou paro e reparo

Em nada
Em tudo
No que quero

No quê
Não quero
Fazer

Deixe-me ser
Só ser
Eu só

Deixe-me ser
Só o que sou
Como sou

Enquanto sou
Eu
Pronome pessoal

Definido
Masculino
Singular

Deixe a dor doer
Com ela sei conviver
Pode crer

Deixe-me só
Senti-la
Deixe-me só

Chorar ou sorrir só
A solidão às vezes
É-me necessária

Não quero ir
Não vou ir
Permaneço aqui

Pois aqui
É o meu lugar
Preferido

Por enquanto
Enquanto a depressão
Que me ataca, durar.

Esqueço
Assim
O fim

Começo de novo
Recomeço um novo
De novo um começo

Em que meço
O tempo
De agora em diante

O que ficou
Pra trás
Nunca mais voltará

Agora sei
Que pensei
Demais

Sobre isso
E aquilo
E prefiro

Ficar só
Não quero estar
Com mais ninguém

Passe bem
Você meu bem
E até o fim

De mim
E de quem
For antes de mim

Já vou pro alto
Numa nuvem
Ter nova visão

Com outra versão
Da vida vivida
Até agora aqui

Por outras vidas
Penso já ter vivido
Mas, já passou, acabou.

Mas, chega de passado.
Prefiro agora
Um bife mal passado

Deixe do meu lado
O jornal que ainda não li
Não desisto de desistir

Sem terror
Sem medo do horror
De ser feliz

Ainda ontem
Sonhei com você
Linda maravilhosa

Toda prosa
Montada num cavalo branco
Parecendo um anjo

Cavalgavas pela praia
Quando o dia raiava
Quando o sol acordava

Pra nos dar bom dia
E que dia não seria
Com a sua presença

Lavro a sentença
Serás minha
Quando o sol se por

O sol se foi
O sonho acabou
E fico pensando no sonho

Você cavalgando
Um lindo cavalo branco
Nua em pelo

Pela praia cavalgando
Com o dia nascendo
Mas, ainda é dia.

É um dia veloz
No caminho do fim
Ninguém tem pena de mim

E assim caminha
A humanidade
Nesta louca cidade

Onde as vozes
Confundem-se
Com o trânsito

Barulho ensurdecedor
Carros buzinas
Sirenes

A cidade não para
Enquanto parado observo
O dia passar
ABittar

publicado por SISTER às 07:45

Se de dores e encanto é a vida do poeta
ele se desfaz em sangue e rosas em combustão!
Para que ver o mundo em prisma multifacetado,
se do poeta é este desejo e alucinação?

Se de dores e encanto são as linhas da vida,
e nos céus brilham sóis e estrelas na amplidão,
também é do poeta tal conhecimento
descortinando na pele, nos lamentos, os versos do coração!

Só assim, vestido dos meandros da Lua,
buscando no lado obscuro a solução para os tormentos
é que o poeta, de des/encanto, urde sua canção!

E nos dias que se transfiguram, no passar das horas,
ele observa, recorre e transcorre os sentimentos,
como relógio, que ao vento, busca a hora da construção!
Margaret Pelicano

publicado por SISTER às 07:43

Esfera...o predador que rouba tua pele
desenraiza do nobre âmago o ponteiro
e o escuro véu encobrindo o mosteiro
ao suspiro final, a si mesmo já compele.

Agoniza a ribeira, pois a fonte já não canta
o tratado!? engabelado senta hoje à janela
mirando o remanso que padece na mazela
sucumbida a espécie, por aquele sacripanta.

Silenciosamente te encaminham ao caos
num desventurado rompante de inglória
o joio lançado! em meio ao último sarau!

E inconsistente...afundará assim tua existência
enclausurada no remendo frio da própria história
no árido pó... lúgubre fel do mal e da demência.

Milamarian

publicado por SISTER às 07:42

Em voejares na esbelteza, no ritmo e languidez
        Reinventa a vida ...Em cenário de sedução
        Com a linguagem do corpo em poesia,
        expressa amor rodopiando em versos.

        Saltitante compõe livro vivo... Com leveza
        De Lirismo exposto, com passos primorosos.
        Sob olhares extasiados passeia cisne,
        em lago desliza... Vasto leque de sentimentos...

        ...Refletindo-os com clareza , vencendo barreiras
        Com o corpo, sem palavras. Com gestos...
        Proporciona a muitos o milagre do entendimento
        Ao som, dança... Dos humanos as emoções.

  Elisa Santos

publicado por SISTER às 07:41

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