Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

28
Mar 07
Ainda tinhas o meu cheiro
e os meus versos,
quando dela te aproximaste.
Ainda tinhas o meu gosto na boca 
quando a beijaste.
E foi com meu amor que a amaste...
Mesmo que rasgues
em pedacinhos
minhas fotografias,
ou mates em ti as nossas fantasias,
estarei tatuada
para sempre
nos teus dias.
 
odeteronchibaltazar
publicado por SISTER às 06:30

Teve dias neste meu caminhar,

 
que estive prestes a atravessar a ponte...
 
Mas um anjo me disse:
 
volte e te refresques em fontes.
 
Ainda não é hora de voar...
 
Enquanto ficar por aqui
 
vou reunindo lembranças,
 
amigos, amantes, dores, alegrias.
 
Mas sempre com a certeza
 
de que minha hora há de chegar.
 
Partir e enfrentar a caminhada
 
é um desafio constante,
 
mas que me dá forças pra lutar.
 
Minha passagem por esta vida
 
tem valido
 
cada lágrima ou sorriso dado.
 
Espero cumprir a minha sina
 
de ficar sempre a esperar...
 odeteronchibaltazar
publicado por SISTER às 06:29

Múltipla, 
estou aqui e acolá.
Divido-me
em mil ,
torno-me fumaça,
deixo de estar...
Sou água límpida,
sou aluvião.
Sou nuvem,
sou chuva,
sou poeira ínfima
ou pedra de vulcão...
Sou gota de mercúrio dividida,
espalhada pelo mundo,
pelo tempo reunida 
e amparada por tua mão.
      
odeteronchibaltazar
 

publicado por SISTER às 06:28

Não sou de ninguém, talvez
De um outro, que aqui não está,
E espero sereno a minha vez,
Para ser só o que não há.
 
Minha eterna saudade de mim,
Minha saudosa resignação,
Lembra-me o que fui para ti,
Quando eu ainda era só coração.
 
Recolhi-me ao mistério de meu
Ser, descobri as diferenças,
Quando o que tinha também era teu.
 
E nesta circunstancial ponte,
Entre o que fui e as minhas ausências,
Redescubro, enfim, a minha fonte.
 
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:27

Eu não sou eu, sou qualquer coisa
De intermédio, ponte de passagem
Para outro lugar. Mas se sou coisa,
Porque viver esta eterna miragem,

 
De ser como os demais? Sou o meu
Próprio desapego, em causas tão
Circunstâncias, que me leva ao teu
Momento, onde impera a sublevação,
 
Que faz de nós os nossos próprios
Rituais. Não quero nada e nada peço,
Sobranceiro a mim e aos impróprios
 
Caminhos, que me seduzem por igual,
Quando é de mim o que meço,
E vejo-me como cousa simples e banal.
 
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:26

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