Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

25
Mar 07

Vou sem nome! Foram pequenos os meus feitos

de outrora, destruído foi o peito nesta moagem

revestida em derrotas e sem nenhuma coragem,

caminho de aspecto baixo, nada tem mais jeito.

Desconverso e estanco os contos de esperanças

que alguém canta, o último hino, será que ouvi?

Vou sem nada, havia uma vida, mas eu não vivi

e toda esta angústia sofrida agora me alcança.

Vou com fome e sem nome, ré desse desprezo.

Paro na fila do abandono à espera da demora,

suplicando o fim da dívida. Quem sabe é agora?

Sufoco o choro na voz e cesso o martírio do peso.

Ah, quanta caligem corroendo este cálice de ferro

e os falares vomitando as mesmas contritas feridas,

no pão atormentado, da tua ou minha mão estendida.

Sem nome à lugar algum, vou expiar o eu do meu erro!

Sandra Ravanini

publicado por SISTER às 07:12

O céu brilha, de estrelas coalhado,
o fundo mar, é com estrelas atapetado...
Diz-se que de um amor impossível,
entre um pequenino grão de areia,
e uma estrela lá do céu,
aconteceu algo incrível...
Nasceu uma estrela do mar...
Amores impossíveis inexistem...
Imagine-se como esses dois amantes,
tão longe... tão distantes,
conseguiram realizar
seu sonho de amor...
Seja uma estrela, consolando
seu pequeno grão de areia...
Juntos ainda que distantes,
o amor acontecerá...
Tudo explodirá
num festival de luzes...
e a força do pensamento,
terminará esse lamento...
E num encontro de luz e cor,
para coroar tão lindo amor,
depois de muitas estrelas contar,
surgirá uma nova estrela do mar...
As lágrimas de seu pranto,
são salgadas como as águas do mar...
Pare de chorar nesse canto,
e venha para que eu possa te amar...

Marcial Salaverry

publicado por SISTER às 07:10

Num passado perdido,
                              
                              naquele amor falido,
                              
                              um laivo de esperança buscar,
                              
                              uma migalha do que foi um doce amar...
                              
                              Como nascem os tormentos,
                              
                              causando tantos sofrimentos...
                              
                              De que vale lembrar o que findou?
                              
                              Para que rememorar o que acabou?
                              
                              No limbo do esquecimento jogá-la,
                              
                              e lá esquecida deixá-la,
                              
                              tão dolorosa lembrança,
                              
                              que ainda meu ser balança...
                              
                              Com agonia tentar
                              
                              esses cacos juntar,
                              
                              para tentar o amor recompor,
                              
                              reavivar seu calor...
                              
                              Por que faze-lo?
                              
                              Por que não esquece-lo?
                              
                              Marcas que ficam no coração,
                              
                              sempre deixando aquela frustração,
                              
                              aquela triste sensação
                              
                              de uma perdida emoção...
                              
                              Dias perdidos,
                              
                              com amores falidos...
                              
                              Deixá-los...
                              
                              Olvidá-los...
                              
                              E assim, a vida continuar,
                              
                              em busca de outro amar...
                               
Marcial Salaverry

publicado por SISTER às 07:09

Abraços de amigos, de amor,
são sempre cheios de carinho
que nos conforta e consola
que nos liberta da solidão.
Abraços de anjos,que sorvem
a doce magia do viver.
Estrelas que iluminam meu universo.
São esses sentimentos que seus
abraços causam em mim.
Ao homem que estende a mão
pedindo uma esmola,
um pedaço de pão,
um sapato velho para pisar no chão.
Se você lhe der um aperto de mão
ele recebrá com gratidão.
O menino que no sinal faz
malabarismos em trocas
de uns trocados,
humilde ele lhe olha,
se você além do dinheiro lhe
dá um sorriso, ele viu que
encontrou um amigo um irmão.
Viu que ainda pode ter a
esperança de um dia ser amado
e respeitado então.
Abraços de almas, são como
sinos de anjos, a tingir seu oração,
a infundir-lhe coragem,
fazendo-o acreditar que o amor
existe, basta apenas acreditar

Arneyde T. Marcheschi

publicado por SISTER às 07:07

O amor tem seus caminhos,
e seus descaminhos...
Perde-se o rumo, e às vezes,
perde-se o tino, a razão..
O amor é emoção...
O amor é sensação...
O amor é tesão...
O amor é tensão...
Tensão de pensar se poderemos
nos encontrar, se iremos nos rever...
Como saber...
Resta imaginar,
pensar,
relembrar,
e aquele momento reviver...
E de saudade morrer...
Quando no amor pensar,
sentir o desejo renascer,
e a presença não encontrar...
Sempre se poderá relembrar,
e esperar...
Esperar até morrer

Marcial Salaverry

publicado por SISTER às 07:06

Eu quando sai de casa
para meu cruzeiro
jurei que não voltaria
solteira...

Fiz minhas pesquizas no navio
olhei daqui, olhei de lá,
mas não encontrei ninguém
que preenchia o que eu queria.

Eu queria um homem alto
corpo atletico,musculozo
com uma cara linda e
muito safado.

De olhos verdes
que dançasse bem
beijasse melhor ainda
que topasse duas numa noite....

Já que a bordo não encontrei,
fiz um passeio a Florialorianópolis
e o guia nos levou na tal figueira
onde mulher que quer desencalhar
deve dar 3 voltas ao redor dela
em sentido contrário.

Na 2 volta encontrei
minha paixão e logo logo
corri à sentar-me ao lado
do único homenzinho
que vi naquele instante.

Fui toda asanhada
sentar ao lado do meu galã
mas o pobrezinho
todo assutado,começou
a correr de mim, no banco
e eu atras cada vez mais assanhada
mas de nada adiantou,
pela cara deles voces podem
ver que de mim não se agradou.

Minha sina é ficar sozinha
e me contentar com essa fotografia
e quando a saudade do amado bater
eu beijo ela
...fazer o que?

 

Arneyde T. Marcheschi

publicado por SISTER às 07:05

Quando o outono chega ás nossas vidas
            caem as folhas de muitas tristezas
            caem todos os vestígios de raiva
            desaparece o medo irracional,
            dando lugar à toda a beleza
            contida em profusão dentro do coração
            que se renova em cores e canções....


            As folhas secas caem e mudam nossas vidas
            pois, tristezas são levadas pelo vento do esquecimento
            que as leva para a terra do triturador
            onde são destruídas e deletadas
            dando espaço para uma terra tratada e renovada
            com carinho, experiência e muito amor...

            Á medida que o vento leva as folhas
            busco entrar em sintonia
            com esta Natureza por Deus criada...
            Deixo-me invadir por um amor renovado
            que de dentro de mim está como um poder
            que se recicla nas estações da vida...
            Que explode em alegria dentro de mim contida....


            Outono é época de renovação
            Vai embora todo o velho , o desgastado
            deixando um espaço inusitado
            Limpamos todo o lodo de tristezas
            Abrindo espaço para muitas e muitas belezas....
            Um campo com AMOR ADUBADO...

          
            Penhah

publicado por SISTER às 07:04

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