André Luiz / Francisco Cândido Xavier
O tempo passou
Meu encanto acabou
Meu coração se calou
Minha alma se fechou
Pra que continuar
Por que voltar
Difícil de acreditar
Não quero te amar
Você foi do nada
Andou na calada
Deixou-me abandonada
Completamente desconsolada
Quer me amar
Quer voltar
Não adianta implorar
A paixão não vai voltar
Como irei te amar
É adeus pra
nunca mais voltar...
Fafá Lima
"E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor,
e não aos homens" (Colossenses 3:23).
Dois pequenos meninos estavam passando a noite na casa dos
avós. Na hora de dormir os dois se ajoelharam ao lado de
suas camas para fazerem suas orações. O mais novo dos dois
começou a orar bem alto, com todas as forças de seus
pulmões: "Para meu aniversário, Senhor, eu oro por uma
bicicleta... por um vídeogame, por um DVD." O seu irmão mais
velho, debruçando-se sobre a cama, perguntou: "Por que você
está gritando em suas orações? Deus não é surdo." O irmão
menor respondeu: "Deus não, mas vovó é." As orações públicas
podem ser muito manipuladoras. Nós estamos orando para
humanos ou para o nosso Pai celestial?
Em quem estamos pondo a confiança nos assuntos relacionados
à nossa vida espiritual e material? Onde estamos fincando os
alicerces de nossa fé? Cremos em Deus ou em homens? Quando
oramos, ou cantamos um hino, ou participamos de algum evento
importante na igreja, fazemo-lo para impressionar a homens
ou como gratidão às bênçãos recebidas de nosso Senhor Jesus
Cristo?
Muitas vezes nos empenhamos em determinadas funções na obra
maravilhosa de Deus simplesmente para alcançar elogios dos
que estão ao redor. Queremos mostrar que o que fazemos é bem
melhor do que o que os demais fazem. Apresentamo-nos diante
de todos como a esperar aplausos, e quando estes não vêm,
ficamos contrariados, fechamos o semblante e até ameaçamos
não fazer mais nada. Estamos cultuando a nós mesmos e não ao
Senhor.
Quando nossas vidas estão realmente colocadas no centro da
vontade de Deus, nossas orações são secretas, nosso trabalho
é feito com sinceridade e sem a expectativa de ser
reconhecido, nosso amor é verdadeiro e o que mais nos
importa é o regozijo que sentimos na alma por poder fazer um
pouquinho apenas para um Deus que tanto faz por nós. Fazemos
para Ele e a nossa confiança está fundamentada apenas nele..
Se os demais não nos aplaudem, se não percebem a nossa
determinação, se não nos oferecem cargos de liderança, nada
disso tem importância. O nosso propósito é exclusivamente
louvar e glorificar ao nosso Salvador.
Paulo Roberto Barbosa.
Somos viajantes no tempo,
quase sempre
desavisados e desatentos,
desafiados e desafiantes
nas grandes avenidas da vida.
Quem és?
De onde vens?
Por que vieste?
Para onde vais?
Pergunta-se o viajor
no caleidoscópio de todos os mistérios
que a poderosa força da mente
é capaz de criar.
"Ser ou não ser. Eis a questão."
A humanização é mar profundo
onde desaguam e tomam forma
a capacidade criadora da mente,
desembocando nas vozes