É urgente lutar contra a desflorestação
É urgente dizer não
À guerra que grassa
No Médio Oriente e em África
É urgente acabar com os colonos
Que perpassa
Os colonatos e o povo massacrado
Por um qualquer agente endinheirado.
É urgente gritar não ao terrorismo
E a todo o tipo de fascismo
Que reina aqui e acolá
É urgente saber o que há
Para podermos saber com o que contamos -
E assim sejamos.
É urgente as vacinas nas colónias africanas
Dar de comer mais do que bananas
É urgente lutar contra a sida
É urgente lutar contra a poliomielite
É urgente a água corrente
E que tudo seja diferente.
É urgente acabar com a pena de morte
Dos que tiveram pouca sorte
De estar no sítio errado na hora errada.
É urgente acabar com a corrupção
E blasfemar contra a mão
Que aceita dinheiro fácil é urgente.
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É urgente libertar os animais
Das garras dos canibais
Que mantém secretos desejos
Como se os ensejos lhes trouxesse a vida eterna.
É urgente a liberdade de expressão
E saber dizer não!
É urgente acabar com todas as vaidades
Que corre nas cidades
É urgente lutar contra a lepra
É urgente a metafísica
E outro tanto de física
É urgente.
Jorge Humberto