Canto a cada alvorada
Que à vida me traz de novo
Canto a alegria de um povo
Que ri de alma atormentada
Canto o riso da criança
E a sua pura inocência
Canto a minha irreverência
E a minha eterna esperança
Canto as searas repletas
E o Sol em cada manhã
Canto um melhor amanhã
Pra justiças incompletas
Canto a vida que não pára
A noite que segue o dia
Canto até quem tal diria
O silêncio que os separa
Canto os peixes e o mar
E as fontes de água fria
Canto esta minha alegria
E o meu desejo de amar
Canto a deusa poesia
Meus devaneios risonhos
Canto a ilusão dos meus sonhos
E a minha doce utopia
Canto o ter sido nascida
E o nosso Deus Criador
Canto o meu profundo amor
Pela dádiva da Vida!