Ao passar,
deixaste cair no caminho,
o teu charme
de mulher faceira,
e dele me enamorei...
Aprisionei em mim os
mínimos detalhes,
do sorriso cativante
ao olhar matreiro,
como os movimentos
quase imperceptíveis e marotos.
E assim, embarquei embriagado
sem bússola, ao sabor do destino,
apenas viajei em teus braços,
devaneei em teu regaço...
Conheci outros mundos
até então desconhecidos,
com sublimidade saboreei
os teus encantos...
Agora chego ao fim das andanças,
não sei se continuo os meus sonhos
ou se abro os olhos.
Mas, para quê,
ver e sentir
o quê,
se não lacunas e deprimidas lembranças?