Nada permanece no tempo, imutável;
a vida se renova nos instantes.
O tempo, infinito, impassível,
permite que tudo aconteça
nas horas que passam,
somando o principio, marcando o fim,
que não impede a conservação parcial,
ou memorável, na rotina diária,
que inicia com a luz do sol
e termina com o brilho das estrelas,
companheiras do luar enamorado,
despertador do amor,
que serena as almas aflitas
durante as madrugadas encantadas,
deixando que os sonhos
acordem, fantasiados de ilusão.
O novo substitui o velho, colhe a razão,
mas não chora o desconhecido, vivido,
que foi dividido com a emoção,
e evaporado no ar, com a essência
da eterna paixão.