Eu, que nada fora,
Tornei-me ébrio de paixões
E o amor jamais morrera
Sob o aupícios de meu ser
Que ainda te ama e quer,
E melhor te veneraria
Se te tornasses anuente
À esta sina outrora padecente
E, doravante renovado,
Darei aos sonhos melhor sentido
Não te regalando à algia do
Esquecimento nas nuvens e céus
Que só o tempo pode conter,
Sim, amo-te agora,
renascido de mim!
José Roberto Abib