O infinito abre os braços e me chama
Para o abraço da liberdade.
Ou seria o abraço da eternidade?
Lambo o chão que se gasta sob meus pés
Com os olhos injetados de alegria
Eis o sem fim aos meus pés!
Não deixo saudades à mostra.
Não freio os instintos,
Deixo que escorreguem rumo ao nada.
Abraço a imensidão solta do mundo
Nesse pedaço de chão.
Beijo o asfalto quente,
Sinto o gosto doce da solidão
No frio aceno do vento.
Nada me falta e
Nada me resta,
Só o infinito é o limite da liberdade!
Angélica T. Almstadter