Na Lua danço a valsa da morte e da vida,
afago os cabelos do homem amado
deitado em meu colo em suave regalo,
olhos fechados, sonhando com o Paraíso...
Na Lua, encontro meu eu mais antigo,
revivo os momentos felizes com amigos,
desejo um mundo sem guerras
flerto com as estrelas, sonho com quimeras...
São tantas as eras em que estive aqui...
embrutecidas ou acompanhando Davi,
Dele o Descendente do encontro verdadeiro
da calmaria em mares de sossego,
da saúde em oceanos onde nado de peito
aberto na confiança. Ele o meu veleiro!
Margaret Pelicano