Baila, baila...bailarina,
menina dos meus encantos,
dos meus cantos maestrina,
e a sina do meu pranto.
Não deixes que se acabe,
quem sabe, no teu bailado,
o fado que em ti arde,
nas tardes com teu amado.
Tu, que bailas estrelas,
ao fazê-las de teu palco,
no alto a querer contê-las:
as estrelas do nosso ato.
JORGE LINHAÇA