Arremessado o corpo de uma inocente.
Malfeitor sem pena ou dor,
Desconta toda a sorte de ira
Por cima de criança que agonizante pedia
Socorro... e ninguém a ouvia.
Impotente em se defender,
Viu seu corpinho frágil descer
Parar apenas em grama, solo, terra.
A mesma que a acolheria após a Morte.
Bárbaro ser, não merece nome de Humano.
Ato tão desumano, consciência do ato bem tem.
Remorso nada demonstra, frio, ainda impune.
Leva a vida a esconder dessa triste culpa.
Motivos para tal ato não há.
Querida Criança, esteja sua alma em paz.
Justiça!!!
Homem de bem, por ti fará.
Nanci Laurino