Soltei a criança que era com saudades da mãe.
Brinquei com coisas sérias e não acreditaram em mim.
Entreabri as pálpebras do pensamento e entreguei-me ao devaneio dum sonho
redondo nas areias do sossego.
Era a poesia.
Os alienígenas tinham cabelos de neve suja, olhos descaídos e assimétricos e
barrigas de tamboril.
Enfrentavam com força, apenas com a força que a natureza lhes dera, todos os
problemas que se lhes deparavam.
Era o terror.
Inadaptado, desejei a dinâmica dum náutilo para espiralar amor fraterno ou
fogo draconiano sobre todo o perímetro defensivo.
Qual deles, não saberia.
Mas chegou a época glaciar e tudo ficou por ali.
Para mostrar como foi.
joaquim evónio