À sombra do arvoredo
Saboreando o sal do mar
Nasceste virado ao o sul
Infinito voando prò horizonte!
E nesse castelo de flores
Erraste sobre as ondas e marés.
Pássaro dominador dos astros,
donatário e senhor
Dessa pérola flutuante
Donde sempre brotaram poemas
Ó alma de navegante!
Ecuménico
Nasceste no mar
Podias ter sido concha
Mas abriste em vento
prò universo inteiro
ecuménico ficaste
Mensagem
Na realidade onde te encontras
Mirando a nossa posição virtual
Estende a mão companheira
E vem, viandante indomável,
Mostrar-nos o rumo certo
Do amor, da fé e camaradagem
Que a todos une numa rede
Semeada e regada por ti,
Onde as flores são mais belas
E mensageira a poesia.
Cavaleiro das palavras
Cascatas de nuvens
Rolam das encostas agrestes.
Tal as tuas palavras
Ricas de tonalidades silvestres
Ao escorrer pelas ribeiras
Como se fossem buganvílias
Delas ganhando a cor
até chegarem ao mar
Deste povo marinheiro
Que ensinaste a marinhar.
Ó Palavras de poeta!
Era tão bom teu poetar.
Que saudades eu tenho de nelas navegar!
joaquim evónio