Terra de ninguém
Milamarian
Seara em flores de outrora
acolhes em teu solo penares
sacrificas nos próprios altares
prece de dor da terra que chora.
Vasto campo de agonia
vejo-te sangrar o meu sangue
navalha! no sorriso exangue
inerte no palco da sesmaria.
Minuano d'outra esfera
volves meus olhos à pradaria
mas não devolves a cor da capela,
nos extremos dentro de mim
declinas apenas o fel de tua apatia
ante esta sangria sem fim.
Milamarian
Seara em flores de outrora
acolhes em teu solo penares
sacrificas nos próprios altares
prece de dor da terra que chora.
Vasto campo de agonia
vejo-te sangrar o meu sangue
navalha! no sorriso exangue
inerte no palco da sesmaria.
Minuano d'outra esfera
volves meus olhos à pradaria
mas não devolves a cor da capela,
nos extremos dentro de mim
declinas apenas o fel de tua apatia
ante esta sangria sem fim.