Quero desnudar-te inteira.
Entrar em ti,
em divina inspiração...
Comê-la!
A noite será de lua
e meus lábios beijar-te-ão, nua!
Ninguém que possa te salvar
dos meus desejos ardentes!
Nem mesmo este céu, este mar...
De poetar meus repentes!
Inflado peito, braços abertos!
Serei só versos...
E a dor que o poeta sente.
Será vingada em ti!
Em sonhos dispersos...
Oh! Poesia.
Que treme em orgia nos meus lábios desertos!
Minha amante, inquietante paixão.
Rainha das boêmias!
Arranco-te versos e rimas...
Sorvo-te poesia menina,
em divina inspiração!
Arranco da alma violinos
com meus versos mansos...
Cúmplices, poeta e poesia,
dançam!
Alguém escutará,
quando o vento nos levar...
Ou as ondas de um mar distante!
Ou se o sereno em frio chorar,
beijar a flor amante...
Alguém escutará
o barulho do nosso amor...
A poesia gozar em
sublime instante!
®José Geraldo Martinez
Entrar em ti,
em divina inspiração...
Comê-la!
A noite será de lua
e meus lábios beijar-te-ão, nua!
Ninguém que possa te salvar
dos meus desejos ardentes!
Nem mesmo este céu, este mar...
De poetar meus repentes!
Inflado peito, braços abertos!
Serei só versos...
E a dor que o poeta sente.
Será vingada em ti!
Em sonhos dispersos...
Oh! Poesia.
Que treme em orgia nos meus lábios desertos!
Minha amante, inquietante paixão.
Rainha das boêmias!
Arranco-te versos e rimas...
Sorvo-te poesia menina,
em divina inspiração!
Arranco da alma violinos
com meus versos mansos...
Cúmplices, poeta e poesia,
dançam!
Alguém escutará,
quando o vento nos levar...
Ou as ondas de um mar distante!
Ou se o sereno em frio chorar,
beijar a flor amante...
Alguém escutará
o barulho do nosso amor...
A poesia gozar em
sublime instante!
®José Geraldo Martinez