Rompe a aurora pela janela,
em raios fúlgidos, coloridos..
Efusão de tantos sentidos,
pintados no peito, em aquarela
"Café com pão, bolacha não..."
canta o trem algo distante...
a solidão, amiga pedante,
ronda, sombreia, meu coração.
O canto dos pássaros, réquiem,
roubando, da primavera, a aurora,
saudades que ficam de alguém
dos momentos doces de outrora,
miragens perdidas no além,
que o aroma do café revigora.
Jorge Linhaça
em raios fúlgidos, coloridos..
Efusão de tantos sentidos,
pintados no peito, em aquarela
"Café com pão, bolacha não..."
canta o trem algo distante...
a solidão, amiga pedante,
ronda, sombreia, meu coração.
O canto dos pássaros, réquiem,
roubando, da primavera, a aurora,
saudades que ficam de alguém
dos momentos doces de outrora,
miragens perdidas no além,
que o aroma do café revigora.
Jorge Linhaça