As manhãs tecem cores ao canto do galo
As flores pintadas no branco-cálido do pano de prato
Exalam halos de densa saudade
O negro do café forte íntimo do branco da porcelana
Deixa no ar um tom de amor-passado
O pão com manteiga
A pressa no olhar pela janela
O dia segue sem licenças
Não há métrica ou rima
Veste-se do cinza das horas
E envelhece os homens
no verso vivo de cada dia...
Tonho França
As flores pintadas no branco-cálido do pano de prato
Exalam halos de densa saudade
O negro do café forte íntimo do branco da porcelana
Deixa no ar um tom de amor-passado
O pão com manteiga
A pressa no olhar pela janela
O dia segue sem licenças
Não há métrica ou rima
Veste-se do cinza das horas
E envelhece os homens
no verso vivo de cada dia...
Tonho França