Rosa em flor,
tens o condão, mulher,
de ser mãe,
de pegar no teu filho
e de te emocionares,
apesar do sofrimento
do parto.
Rosa em flor debulhada,
haja quem não queira,
ser como tu, também,
de vestires de linho,
e engraçados esgares,
o alimento
do teu nato.
Graciosa, és tu mulher,
esposa atenta
mas não serviçal,
companheira das noites frias,
cuidando de seu parceiro
e de seus filhos.
Mas, ah, não és uma qualquer,
pois que ostentas
o fogo do castiçal,
e para mais servias
não fora o mundo inteiro,
subjugar-te os trilhos.
Jorge Humberto