És tu, sereia encantada,
o sonho de amor que me abduz.
És encanto, em cantos e acalantos;
és a sensualidade à luz do luar.
És o devaneio de noites passadas;
és no presente o peso da cruz.
És a gota salgada do meu pranto,
és a distância entre mim e o mar.
És meus sonhos e desvarios,
a insanidade que me condena.
És miragem guardada nas retinas,
és como arco-íris que não se pode tocar.
Por ti, sereia, naufraguei meus navios,
fu chamado louco, à boca pequena.
toquei minha flauta nas marinas,
na esperança vã de te encontrar.
Sereia encantada, onde estás?
Em que rochedos te escondeste?
Nas locas ou grutas distantes...
teu canto suave não mais a cantar.
Quem me dera ser eu ainda capaz,
de entender os sinais, percebesse,
o lugar correto, aquele instante,
de poder teu corpo, no meu, tomar.
Jorge Linhaça
o sonho de amor que me abduz.
És encanto, em cantos e acalantos;
és a sensualidade à luz do luar.
És o devaneio de noites passadas;
és no presente o peso da cruz.
És a gota salgada do meu pranto,
és a distância entre mim e o mar.
És meus sonhos e desvarios,
a insanidade que me condena.
És miragem guardada nas retinas,
és como arco-íris que não se pode tocar.
Por ti, sereia, naufraguei meus navios,
fu chamado louco, à boca pequena.
toquei minha flauta nas marinas,
na esperança vã de te encontrar.
Sereia encantada, onde estás?
Em que rochedos te escondeste?
Nas locas ou grutas distantes...
teu canto suave não mais a cantar.
Quem me dera ser eu ainda capaz,
de entender os sinais, percebesse,
o lugar correto, aquele instante,
de poder teu corpo, no meu, tomar.
Jorge Linhaça