Agora que são horas, de ir pr'á sua cama sonolenta
É que o menino faz ronha, pois quer uma historieta;
Daquelas de principies e de princesas e de dragões
Castelos enormes com meninos saltando de feijões
A mãe, sempre carinhosa e extremosa, ouve atenta
Seu filho, puxa as cobertas e a uma ponta se senta;
Começa a falar de uma princesa, presa por ladrões,
Que na porta da masmorra, escreveram os milhões,
Que pretendem receber, pra soltar a triste princesa,
Que não come à dias, vil fedorenta comida enlatada,
E a escuridão, é desperta pela luz, duma vela acesa.
Mas eis que, arriba o príncipe, empunhando espada,
E um a um, os ladrões dão em fugir; a bela princesa
Achando sua graça, a seus pés se jogou, subjugada.
Jorge Humberto
É que o menino faz ronha, pois quer uma historieta;
Daquelas de principies e de princesas e de dragões
Castelos enormes com meninos saltando de feijões
A mãe, sempre carinhosa e extremosa, ouve atenta
Seu filho, puxa as cobertas e a uma ponta se senta;
Começa a falar de uma princesa, presa por ladrões,
Que na porta da masmorra, escreveram os milhões,
Que pretendem receber, pra soltar a triste princesa,
Que não come à dias, vil fedorenta comida enlatada,
E a escuridão, é desperta pela luz, duma vela acesa.
Mas eis que, arriba o príncipe, empunhando espada,
E um a um, os ladrões dão em fugir; a bela princesa
Achando sua graça, a seus pés se jogou, subjugada.
Jorge Humberto