Na mão, a pena adorna o verbo e a fala
E a veemência da voz ecoa ainda
Nos púlpitos vazios.. - glória infinda
Que eterna permanece e não se cala.
Estruge num clarão e o tempo embala
O encanto da linguagem doce e linda,
Argamassa e crisol do cerne advinda,
A raça sublimando a formatá-la.
Se alguém, alguma vez, tiver a sorte
De ouvir os brados teus de amor profundo
À língua que levastes a todo o mundo,
Saberá porque a vida após a morte,
No linguajar suave eternizou
A força do teu estro que a moldou.
Pe. Antônio Vieira
E a veemência da voz ecoa ainda
Nos púlpitos vazios.. - glória infinda
Que eterna permanece e não se cala.
Estruge num clarão e o tempo embala
O encanto da linguagem doce e linda,
Argamassa e crisol do cerne advinda,
A raça sublimando a formatá-la.
Se alguém, alguma vez, tiver a sorte
De ouvir os brados teus de amor profundo
À língua que levastes a todo o mundo,
Saberá porque a vida após a morte,
No linguajar suave eternizou
A força do teu estro que a moldou.
Pe. Antônio Vieira