por muito que se busque
o que se quer
sem saber
se o que se quer
quer mesmo a gente
os dedos escrevem
não há mal nenhum em escrever
em dizer tartarugas dúvidas
rasos pensamentos
pequenos sentimentos
as palavras vão enchendo as folhas
os olhos vão tendo de ler
a mente vai sugando as frases
espremendo as letras
tentando entender o poema
a vida não engana as pessoas
passo o dia pensando
no que poderia ter sido
arrependendo-me de algo
que não tem mais sentido
o coração sofre mas isto é provisório
não recordo o outrora
o passado uma grande borracha
deixa apenas fragmentos
um pouco disto ou daquilo
uma noite sem estrelas
observa sem muito interesse
não tenho brilho nem encanto
apenas amargo o acúcar que temos na boca
o homem é a antítese da criação
separo as horas do tempo
desvio o vento do ar
ontem sonhei sendo motorista
de um onibus articulado
que andava por ruas estreitas
toda mulher tem o bem que lhe quer
toda mulher é assim
assado
nem vem a noite já esta na folia
toda mulher tem o bem que lhe quer
CARLOS ASSIS
o que se quer
sem saber
se o que se quer
quer mesmo a gente
os dedos escrevem
não há mal nenhum em escrever
em dizer tartarugas dúvidas
rasos pensamentos
pequenos sentimentos
as palavras vão enchendo as folhas
os olhos vão tendo de ler
a mente vai sugando as frases
espremendo as letras
tentando entender o poema
a vida não engana as pessoas
passo o dia pensando
no que poderia ter sido
arrependendo-me de algo
que não tem mais sentido
o coração sofre mas isto é provisório
não recordo o outrora
o passado uma grande borracha
deixa apenas fragmentos
um pouco disto ou daquilo
uma noite sem estrelas
observa sem muito interesse
não tenho brilho nem encanto
apenas amargo o acúcar que temos na boca
o homem é a antítese da criação
separo as horas do tempo
desvio o vento do ar
ontem sonhei sendo motorista
de um onibus articulado
que andava por ruas estreitas
toda mulher tem o bem que lhe quer
toda mulher é assim
assado
nem vem a noite já esta na folia
toda mulher tem o bem que lhe quer
CARLOS ASSIS