Pairam sobre mim fantasmas em alta noite,
propiciando a retórica e a magia
sei que há uma sombra de alguém
cujo destino é fatigar minha solidão
que tece e desfia o Hades
viverá e crescerá como uma música
e estará comigo até o fim
Nos hábitos, pensamentos e linguagem secreta
que a fantasia inventa
como o que fazem as fadas no encantamento
cada dia claudica e mais se emaranha
num bailado sob forma poética exaurida
Ameaçados por monstros sombrios e fantasmagóricos
as conversas se animam e no medo tombam,
pois o amor seria amar o equívoco
ao ouvir um coro de presságios
em laivos de ouro ou murmúrios latentes
ressurgindo em silêncio vibrações divinas
Entre a meia noite e a aurora
quando o passado é apenas ilusão
somos sonâmbulos letais de mirras e incensos
morremos na própria teia onde se trabalha e se sonha.
Jandira Mello de Almeida cahet
propiciando a retórica e a magia
sei que há uma sombra de alguém
cujo destino é fatigar minha solidão
que tece e desfia o Hades
viverá e crescerá como uma música
e estará comigo até o fim
Nos hábitos, pensamentos e linguagem secreta
que a fantasia inventa
como o que fazem as fadas no encantamento
cada dia claudica e mais se emaranha
num bailado sob forma poética exaurida
Ameaçados por monstros sombrios e fantasmagóricos
as conversas se animam e no medo tombam,
pois o amor seria amar o equívoco
ao ouvir um coro de presságios
em laivos de ouro ou murmúrios latentes
ressurgindo em silêncio vibrações divinas
Entre a meia noite e a aurora
quando o passado é apenas ilusão
somos sonâmbulos letais de mirras e incensos
morremos na própria teia onde se trabalha e se sonha.
Jandira Mello de Almeida cahet