Pinga nela, nela
não pinga em mim, não pinga em mim,
em mim! em mim ! em mim nãoooo...
pinga só nela!
Vou cuidar da minha roça, dos meus animal,
Depois vou dançar forró, na casa do véio João!
Vou levar a minha margarida,
o meu amor,
vai ser um bate-coxa de lascar
O pau vai quebrar...
E quando amanhecer
Eu e margarida ainda tamo lá
naquele remexido, pra lá e pra cá.
Quando sanfoeiro adormecer
vou soltar um rojão,
vai voar paia da latada pra todo lado,
Se perguntá à Margarida se ela qué pará,
não, ela vai dizê: eu quero mais,
eu cunheço ela.
Tô gostando Severino.
Se digo: To qui num aguento mais
o remelexo dela.
Pregunto se ela não tá esbaforida,
Carma! diz a margarida.
Eu não aguento maisss
Por sorte, o sanfoneiro parou
ficou só sordade do meu forró
qui o tempo me roubô.
Tarcísio R. Costa