Nômades são os limites
de mim em estado de caça,
presa livre, mau alvitre,
me engaiolo, água, alpiste.
Não te esqueças jamais
da prece, do olhar da graça
que em pedra imolei a ti.
Bom teu cheiro, bem te vi,
verde estavas como menta
eu, queimando à pimenta
a violar ritos tribais
e cárceres menstruais.
Há uma toada na serra,
um choro, não existe mais,
_porque desprezam os pardais?_
de tanto amar, virei terra!
Elane Tomich
de mim em estado de caça,
presa livre, mau alvitre,
me engaiolo, água, alpiste.
Não te esqueças jamais
da prece, do olhar da graça
que em pedra imolei a ti.
Bom teu cheiro, bem te vi,
verde estavas como menta
eu, queimando à pimenta
a violar ritos tribais
e cárceres menstruais.
Há uma toada na serra,
um choro, não existe mais,
_porque desprezam os pardais?_
de tanto amar, virei terra!
Elane Tomich