Escrevo o teu nome
nas tempestades que fustigam
as areias do deserto
e grito-o ao vento,
sem destino e sem tempo ...
escrevo o teu nome
com as pedras amontoadas
ao longo das estradas
que levam à cidade ilusão ...
e mesmo nos momentos silenciosos,
ouço a voz da tentação
das letras que gritam,
de tão mal desenhadas,
pedindo para escrever o teu nome ...
ana ferreira trindade