De mansinho, com a suavidade dos anjos
me recebeste e de ti esperei muito!...
Ensinamento!... Me deste sim, mas com dor profunda...
Erros cometi!... Um, muito e muito grave,
que pensei estar mergulhando às profundezas do oceano...
Vitórias muitas!... Realizações materiais todas, alimento farto...
Nossa!... Que maravilha, não é?!...
Esplendor!...
No entanto, Fostes o duro amigo de mais de trezentos e poucos dias,
tardes, noites, minha cama vazia!...
Ardendo pela presença de meu amor, que na maior parte das vezes
dormia o sono dos justos.
Eu aqui, você ai, com seu tempo correndo...
Colocando a minha frente às provações,
talvez, por um anjo, ou, um ser de igualdade luz, eu?!...
Não! sou pequeno, sou humano, tenho sangue,
choro e tenho os sentimentos mais ingênuos que alguém pode ter,
que às vezes tornam-se desejos...
Desejos dos mais proibidos!...
Você ai, me deu muito não é?!
Então porque quero que vá para sempre?...
Você me tirou algo de forma estúpida
algo que me fazia humano, gente comum,
transformou-me em alguém que se olha no espelho e se busca,
perguntando a própria imagem: Aonde estás tu?
Você de forma prática, como me foi dia a dia, minuto a minuto,
arrancou de forma estúpida o véu dos meus olhos...
Deparei-me diante de teus filhos, chamados de dias,
com a dor mais profunda, com a perda de amigos para a morte,
com as lágrimas mais sentidas, com os pensamentos mais negros!...
Com os gestos de criança,
e por vezes de imperador da verdade,
me vi tropeçando em teus dias...
Hoje com o corpo repleto de feridas, busco por um lenitivo.
Agora, dentro de pouco tempo se apresentará a mim,
um teu irmão, chamado de Ano Novo, a ele não desejo pedir muito...
Mas se pudesse!... Por um instante, ser o teu irmão um mago, pediria:
Leve as dores de todos, as dores físicas e do coração,
Leva a fome, leva a guerra, leva a cobiça,
Leva o desencanto do meu coração,
Faz as crianças sorrirem!...
Faz os velhos se amarem e sentirem-se amados...
Faz todos, desde aqueles que ao meu redor estão,
até aqueles, que nem sei onde estão, felizes...
E por último, retiraria do baú dos pedidos, um para mim, pediria:
Traz meu amor passado!... Devolva-o para que em mim,
num abraço eterno possa retê-lo, reviver nosso amor...
Deixe vir a mim, meu amor, para que com paixão me ame loucamente...
Nada mais desejo de ti nem de teu irmão...
Adeus Sr. Ano Velho, você que respeito pela sabedoria...
Seja bem vindo Ano Novo, que teus filhos,
os dias, possam me devolver o sorriso!...A paz que procuro...
Adeus ano de 2007!...
Venha pra mim 2008...
Paulo Nunes Junior
me recebeste e de ti esperei muito!...
Ensinamento!... Me deste sim, mas com dor profunda...
Erros cometi!... Um, muito e muito grave,
que pensei estar mergulhando às profundezas do oceano...
Vitórias muitas!... Realizações materiais todas, alimento farto...
Nossa!... Que maravilha, não é?!...
Esplendor!...
No entanto, Fostes o duro amigo de mais de trezentos e poucos dias,
tardes, noites, minha cama vazia!...
Ardendo pela presença de meu amor, que na maior parte das vezes
dormia o sono dos justos.
Eu aqui, você ai, com seu tempo correndo...
Colocando a minha frente às provações,
talvez, por um anjo, ou, um ser de igualdade luz, eu?!...
Não! sou pequeno, sou humano, tenho sangue,
choro e tenho os sentimentos mais ingênuos que alguém pode ter,
que às vezes tornam-se desejos...
Desejos dos mais proibidos!...
Você ai, me deu muito não é?!
Então porque quero que vá para sempre?...
Você me tirou algo de forma estúpida
algo que me fazia humano, gente comum,
transformou-me em alguém que se olha no espelho e se busca,
perguntando a própria imagem: Aonde estás tu?
Você de forma prática, como me foi dia a dia, minuto a minuto,
arrancou de forma estúpida o véu dos meus olhos...
Deparei-me diante de teus filhos, chamados de dias,
com a dor mais profunda, com a perda de amigos para a morte,
com as lágrimas mais sentidas, com os pensamentos mais negros!...
Com os gestos de criança,
e por vezes de imperador da verdade,
me vi tropeçando em teus dias...
Hoje com o corpo repleto de feridas, busco por um lenitivo.
Agora, dentro de pouco tempo se apresentará a mim,
um teu irmão, chamado de Ano Novo, a ele não desejo pedir muito...
Mas se pudesse!... Por um instante, ser o teu irmão um mago, pediria:
Leve as dores de todos, as dores físicas e do coração,
Leva a fome, leva a guerra, leva a cobiça,
Leva o desencanto do meu coração,
Faz as crianças sorrirem!...
Faz os velhos se amarem e sentirem-se amados...
Faz todos, desde aqueles que ao meu redor estão,
até aqueles, que nem sei onde estão, felizes...
E por último, retiraria do baú dos pedidos, um para mim, pediria:
Traz meu amor passado!... Devolva-o para que em mim,
num abraço eterno possa retê-lo, reviver nosso amor...
Deixe vir a mim, meu amor, para que com paixão me ame loucamente...
Nada mais desejo de ti nem de teu irmão...
Adeus Sr. Ano Velho, você que respeito pela sabedoria...
Seja bem vindo Ano Novo, que teus filhos,
os dias, possam me devolver o sorriso!...A paz que procuro...
Adeus ano de 2007!...
Venha pra mim 2008...
Paulo Nunes Junior