Que se acabe de vez, co as vaidades,
Que reine, nos grupos, cumplicidades,
Que os poetas deixem o ego para trás
E não encolham os ombros: tanto faz!
Que eles criem curem as insanidades,
Doando ao Homem rimas e validades,
Que prevaleça a natureza, a aguarrás,
O vinho do Olimpo, vindo de lá detrás.
Que se critique, as obras, de cada um,
Com sabedoria e vera imparcialidade,
Já nascidos, das capacidades dalgum.
Que aja interacção e muita satisfação,
E que nasça, verosímil, a sã amizade,
Entre tudo e todos, saudável coração.
Jorge Humberto