A saudade se aproxima
E do corpo se apossa...
Solidão é erva daninha
Que devasta sentimentos
E, em correntes grossas
Aprisiona a magia do tempo,
Em distâncias confinantes
Porém intransponíveis,
Ao coração conflitante...
Quando a paixão finda,
A esperança desfalece
No olhar que ronda perdido,
Quando a noite desce...
E é lenta... vazia... escura!
Neste rodopiar de lembranças,
A imaginação se dispersa adiante...
Na lágrima um sentir doído,
Pelo passado não tão distante...
Indiferente a esta loucura,
O dia livre amanhece...
E assim, navegam emoções,
Em marés de águas passadas...
Imergem ondas de sensações
De um querer ter, que sonha ainda,
Em sobreviver... Renascer,
Numa tortura constante e cruel
Que açoita a pele fria,
Subjuga a alma, que calada,
Sorve seu cálice de fel,
Quando a paixão finda...
Anna Peralva
E do corpo se apossa...
Solidão é erva daninha
Que devasta sentimentos
E, em correntes grossas
Aprisiona a magia do tempo,
Em distâncias confinantes
Porém intransponíveis,
Ao coração conflitante...
Quando a paixão finda,
A esperança desfalece
No olhar que ronda perdido,
Quando a noite desce...
E é lenta... vazia... escura!
Neste rodopiar de lembranças,
A imaginação se dispersa adiante...
Na lágrima um sentir doído,
Pelo passado não tão distante...
Indiferente a esta loucura,
O dia livre amanhece...
E assim, navegam emoções,
Em marés de águas passadas...
Imergem ondas de sensações
De um querer ter, que sonha ainda,
Em sobreviver... Renascer,
Numa tortura constante e cruel
Que açoita a pele fria,
Subjuga a alma, que calada,
Sorve seu cálice de fel,
Quando a paixão finda...
Anna Peralva