Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

31
Dez 07

"Termina o dia e a Ti  entrego  o  meu cansaço.

Obrigado por tudo e perdão.

Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos.

Pela alegria que vi no rosto das crianças.

Obrigado pelo exemplo que recebi dos outros.

Obrigado também pelo que me fez sofrer ...

Obrigado, porque naquele momento de desânimo

Me lembrei de que Tu és meu Pai.

Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida,

Pelo  meu  desejo  de  superação.

Obrigado Pai, porque me  deste  uma  mãe

Compreensiva  e  carinhosa.

Perdão também,  Senhor ...

Perdão por meu rosto carrancudo.

Perdão porque  me  esqueci  de  que  não sou filho único,

Mas irmãos de muitos.

Perdão Pai, pela falta de colaboração,

Pela ausência de espírito de servir.

Perdão porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto.

Perdão por ter aprisionado em mim a Tua mensagem de Amor.

Perdão porque não estive disposto a dizer "sim", como Maria.

Perdão por aqueles que deveriam pedir-Te perdão

E não se decidem a fazê-lo.

Perdoa-me Pai, e abençoa meus propósitos para o dia de amanhã.

Que ao despertar, me domine um novo entusiasmo.

Que o dia de amanhã seja um contínuo "sim", numa vida consciente.

Boa noite Pai, até amanhã. "

publicado por SISTER às 08:08

 
que 2008 te acolha  com amor e carinho...
 
que os horizontes se abram
e possas descortinar novos caminhos...
 
 e neles
 
que os teus sonhos se tornem realidade...
 
que os silêncios sejam de paz...
 
que a música soe feliz...
 
que a chuva caia mansa e lave a alma de tristezas...
 
que a brisa sopre com suavidade
sempre em forma de carinho... 
 
que os braços do amor te envolvam em noites de solidão...
 
que o tempo desfaça mágoas...
 
que possas iniciar este novo momento de vida
 
pronto para viver sempre feliz...
 
Feliz 2008!
 
com amor e carinho
 
Millie
publicado por SISTER às 08:08

Mais um ano de esperança,
movendo a alma da gente,
que nunca pára e nem cansa
de plantar uma nova semente.
 
Semente de paz a mais bela,
dentre todas as virtudes,
luminosa sentinela,
guardiã das atitudes.
 
Semente de amor familial
alicerçada na compreensão,
livrando a todos do mal,
em fortes elos de união.
 
Semente de amor sincero,
com cuidado cultivado,
não sendo apenas mero
passatempo descuidado.
 
Semente da pura amizade,
cultivada com carinho,
trazendo a felicidade,
p`ra ninguém ficar sózinho.
 
Semente de união bendita,
que junta todas as raças,
em cujo coração crepita
o fogo eterno das graças.
 Guida Linhares
publicado por SISTER às 08:08

Dentro de alguns dias, um Ano Novo vai chegar a esta estação.
Se não puder ser o maquinista, seja o seu mais divertido passageiro.

Procure um lugar próximo à janela
desfrute cada uma das
paisagens que o tempo lhe oferecer,
com o prazer de quem realiza a primeira viagem.

Não se assuste com os abismos,
nem com as curvas
que não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir.

Procure curtir a viagem da vida,
observando cada arbusto,
cada riacho,
beirais de estrada e tons mutantes de
paisagem.

Desdobre o mapa e planeje roteiros.
Preste atenção em cada ponto de parada, e fique atento ao apito da partida.

E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou não hesite. Desembarque nela os seus sonhos...
Desejo que a sua viagem pelos
dias do próximo ano,
seja de PRIMEIRA CLASSE Feliz Ano Novo!


publicado por SISTER às 08:08

De mansinho, com a suavidade dos anjos
                  me recebeste e de ti esperei muito!...
                  Ensinamento!... Me deste sim, mas com dor profunda...
                  Erros cometi!... Um, muito e muito grave,
                  que pensei estar mergulhando às profundezas do oceano...
                  Vitórias muitas!... Realizações materiais todas, alimento farto...
                  Nossa!... Que maravilha, não é?!...
                  Esplendor!...
                  No entanto, Fostes o duro amigo de mais de trezentos e poucos dias,
                   tardes, noites, minha cama vazia!...
                  Ardendo pela presença de meu amor, que na maior parte das vezes
                  dormia o sono dos justos.
                  Eu aqui, você ai, com seu tempo correndo...
                  Colocando a minha frente às provações,
                   talvez, por um anjo, ou, um ser de igualdade luz, eu?!...
                  Não! sou pequeno, sou humano, tenho sangue,
                  choro e tenho os sentimentos mais ingênuos que alguém pode ter,
                  que às vezes tornam-se desejos...
                  Desejos dos mais proibidos!...
                  Você ai, me deu muito não é?!
                  Então porque quero que vá para sempre?...
                  Você me tirou algo de forma estúpida
                  algo que me fazia humano, gente comum,
                  transformou-me em alguém que se olha no espelho e se busca,
                  perguntando a própria  imagem: Aonde estás tu?
                  Você de forma prática, como me foi dia a dia, minuto a minuto,
                  arrancou de forma estúpida o véu dos meus olhos...
                  Deparei-me diante de teus filhos, chamados de dias,
                  com a dor mais profunda, com a perda de amigos para a morte,
                  com as lágrimas mais sentidas, com os pensamentos mais negros!...
                  Com os gestos de criança,
                  e por vezes de imperador da verdade,
                  me vi tropeçando em teus dias...
                  Hoje com o corpo repleto de feridas, busco por um lenitivo.
                  Agora, dentro de pouco tempo se apresentará a mim,
                  um teu irmão, chamado de Ano Novo, a ele não desejo pedir muito...
                  Mas se pudesse!... Por um instante, ser o teu irmão um mago, pediria:
                  Leve as dores de todos, as dores físicas e do coração,
                  Leva a fome, leva a guerra, leva a cobiça,
                  Leva o desencanto do meu coração,
                  Faz as crianças sorrirem!...
                  Faz os velhos se amarem e sentirem-se amados...
                  Faz todos, desde aqueles que ao meu redor estão,
                  até aqueles, que nem sei onde estão, felizes...
                  E por último, retiraria do baú dos pedidos, um para mim, pediria:
                  Traz meu amor passado!... Devolva-o para que em mim,
                  num abraço eterno possa retê-lo, reviver nosso amor...
                  Deixe vir a mim, meu amor, para que com paixão me ame loucamente...
                  Nada mais desejo de ti nem de teu irmão...
                  Adeus Sr. Ano Velho, você que respeito pela sabedoria...
                  Seja bem vindo Ano Novo, que teus filhos,
                  os dias, possam me devolver o sorriso!...A paz que procuro...

                  Adeus ano de 2007!...
                  Venha pra mim 2008...

                  Paulo Nunes Junior
publicado por SISTER às 08:08


Que se acabe de vez, co as vaidades,
Que reine, nos grupos, cumplicidades,
Que os poetas deixem o ego para trás
E não encolham os ombros: tanto faz!

Que eles criem curem as insanidades,
Doando ao Homem rimas e validades,
Que prevaleça a natureza, a aguarrás,
O vinho do Olimpo, vindo de lá detrás.

Que se critique, as obras, de cada um,
Com sabedoria e vera imparcialidade,
Já nascidos, das capacidades dalgum.

Que aja interacção e muita satisfação,
E que nasça, verosímil, a sã amizade,
Entre tudo e todos, saudável coração.

Jorge Humberto
publicado por SISTER às 08:08

Quem fez a primeira pergunta? Quem fez o mundo? Se foi Deus, quem fez Deus?
Por que dois e dois são quatro? Quem disse a primeira palavra?
Quem chorou pela primeira vez? Por que o Sol é quente? Por que a Lua é fria?
Por que o pulmão respira? Por que se morre? Por que se ama? Por que se
odeia?
Quem fez a primeira cadeira? Por que se lava roupa? Por que se tem seios?
Por que se tem leite?  Por que há o som? Por que há o silêncio? Por que há o
tempo?
Por que há o espaço? Por que há o infinito? Por que eu existo? Por que você
existe?
Por que há o esperma? Por que há o óvulo? Por que a pantera tem olhos?
Por que há o erro? Por que se lê? Por que há a raiz quadrada? Por que há
flores?
Por que há o elemento terra? Por que há a gente quer dormir? Por que acendi
o cigarro?
Por que há o elemento fogo? Por que há o rio? Por que há a gravidade?
Por que e quem inventou os óculos? Por que há doenças? Por que há saúde?
Por que faço perguntas? Por que não há respostas? Por que quem me lê está
perplexo?
Por que a língua sueca é tão macia? Por que fui a um coquetel na casa do
Embaixador da Suécia? Por que a adida cultural sueca tem como primeiro nome
Si? Por que estou viva? Por que quem me lê está vivo?
Por que estou com sono? Por que se dão prêmios aos homens? Por que a mulher
quer o homem?
Por que o homem tem força de querer a mulher? Por que há o cálculo integral?
Por que escrevo? Por que Cristo morreu na cruz? Por que minto? Por que digo
a verdade?
Por que existe a galinha? Por que existem editoras? Por que há o dinheiro?
Por que pintei um jarro de vidro de preto opaco? Por há o ato sexual? Por
que procuro as coisas e não encontro? Por que existe o anonimato? Por que
existem os santos? Por que se reza?
Por que se envelhece? Por que existe câncer? Por que as pessoas se reúnem
para jantar?
Por que a língua italiana é tão amorosa? Por que a pessoa canta? Por que
existe a raça negra?
Por que é que eu não sou negra? Por que um homem mata outro? Por que neste
mesmo instante está nascendo uma criança? Por que o judeu é raça eleita? Por
que Cristo era judeu? Por que meu segundo nome parece duro como um diamante?
Por que hoje é sábado? Por que tenho dois filhos? Por que eu poderia
perguntar indefinidamente por quê? Por que o fígado tem gosto de fígado? Por
que a minha empregada tem um namorado?
Por que a Parapsicologia é ciência?  Por que vou estudar matemática?
Por que há coisas moles e coisas duras? Por que tenho fome? Por que no
Nordeste há fome?
Por que uma palavra puxa a outra? Por que os políticos fazem discurso?
Por que a máquina está ficando tão importante? Por que tenho de parar de
fazer perguntas?
Por que existe a cor verde-escuro? Por quê? É porque.
Mas por que não me disseram antes? Por que adeus? Por que até o outro
sábado?
Por quê?

 

LISPECTOR, Clarice.
publicado por SISTER às 08:08

Cai a última gota, na clepsidra.
                                     Da flor, marcescível, a pétala derradeira
                                     Finaliza seu encanto.

                                      Pérolas do meu olhar cairam,
                                      Uma cena de saudades, desenharam. 
                                      Fecho meu diário - 2007 -  

                                      Do tempo o último momento
                                      Do momento em tempo :
                                      O Sinal da Cruz 

                                       Para o ano que se foi a gratidão
                                       Para o ano 2008 início com fé
                                       E um grito infinito :

                                               FELIZ ANO NOVO             
                                

Dária Farion
          

publicado por SISTER às 08:08

Lá vai São Francisco

Pelo caminho

De pé descalço

Tão pobrezinho

Dormindo à noite

Junto ao moinho

Bebendo a água

Do ribeirinho.

 

Lá vai São Francisco

De pé no chão

Levando nada

No seu surrão

Dizendo ao vento

Bom-dia, amigo

Dizendo ao fogo

Saúde, irmão.

 

Lá vai São Francisco

Pelo caminho

Levando ao colo

Jesuscristinho

Fazendo festa

No menininho

Contando histórias

Pros passarinhos.

 

Vinicius de Moraes
publicado por SISTER às 08:08

Entre o gasto dezembro e o florido janeiro,
Entre a desmistificação e a expectativa,
Tornamos a acreditar, a ser bons meninos,
E como bons meninos reclamamos
A graça dos presentes coloridos.
Nossa idade - velho ou moço - pouco importa.
Importa é nos sentirmos vivos
E alvoroçados mais uma vez, e revestidos de beleza,
A exata beleza que vem dos gestos espontâneos
E do profundo instinto de subsistir
Enquanto as coisas em redor se derretem e somem
Como nuvens errantes no universo estável.
Prosseguimos. Reinauguramos. Abrimos os olhos gulosos
A um sol diferente que nos acorda para os
Descobrimentos.
Esta é a magia do tempo.
Esta é a colheita particular
Que se exprime no cálido abraço e no beijo comungante,
No acreditar da vida e na doação de vivê-la
Em perpétua procura e perpétua criação.
E já não somos apenas finitos e sós.
Somos uma fraternidade, um território, um país
Que começa outra vez no canto do galo de 1º de janeiro

Carlos Drummond de Andrade

publicado por SISTER às 08:08

Dezembro 2007
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1

2
3
4
5
6
7
8

9





Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds
mais sobre mim
pesquisar
 
blogs SAPO