Hay dolores mayores en el alma que en el cuerpo,
Bien lejos de la vista causan desconfort,
Y la persona ya incrédula se juzga anormal
Porque ninguno le dice, cual el mal suyo.
Y en el entretanto no faltan las falsas teorías,
De que dolores del alma son apenas manías
De quien no tiene lo que hacer y se queja
Cuando no es del cuerpo la real deja suya.
Pero sólo la persona sabe lo que sufre, inerme,
Noches y noches sin dormir, y la vil omisión
Pareciendo a muy sufridor, que todo debe.
Porque la sociedad no está siendo preparada,
Para lidiar con personas, de vida en reclusión,
Quien sufre males del alma sólo quiere ser amada.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 05:47
Em meio ao caminho,
encontro-me em descaminhos.
Em tropeços errantes
recorro ao que percorro,
correndo do que perco.
Em desatino com o destino,
desencaminho meus passos
em descompasso ...
Buscando-me para encontrar você.
Miriam Cristina
publicado por SISTER às 05:47
falso sim...
ao assinares um texto que não é teu
o que me dói
é ver a tua incapacidade...
assinas sentimentos que não te pertencem...
queres saber?
não me prejudicas em nada
pois em poucos minutos
e sem nenhum sacrifício
escreverei um novo poema de amor...
viajo nas asas da ilusão
e logo encontro inspiração
deito-me na areia quente
e o mar conta minha paixão...
a brisa sopra carinhos
enquanto abro novos caminhos
e a noite com sua magia
encontra-me plena de energia...
e nos braços do amor
em momentos de esplendor
guia-me a paixão
ao encontro da inspiração...
falso poeta...
pobre alma sem talento
para rabiscar um texto
que possa refletir
num instante o seu sentir...
Millie
publicado por SISTER às 05:47
Hay en la música una quietude una armonía,
Que hace con que todo parezca una sintonía,
De acordes perfectos, melodías condizentes
Como si nuestras almas recogiesen simientes
De la propia naturaleza en flor, prende de alegría.
Todo en la música tiene entonces su propia magia,
Que nos hace viajar, a espacios, para distantes
Mundos, haciendo parecer verdaderos viajantes.
Todo es lindo y maravilloso, perfecta melodía,
Que nos encanta, hasta los aquí mas distraídos,
Que silenciosos ya están escuchando la sinfonía.
De mil acordes, nos dejamos entonces llevar,
En la persistencia de mágicos y maviosos ruídos,
Que sirve magistralmente para encantar.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 05:47
Essa voz macia sussurrando aos meus ouvidos,
Esse dengo de moleque mimado, atrevido....
Essa boca que beija e fala como ninguém...
Esse charme, essa conversa que só você tem...
Essa ânsia de viver, essa risada malandra
Esse abraço que me arrepia e põe tonta...
Atira-me num profundo abismo de emoções...
Fazendo-me presa fácil...como você apronta!
Esse cheiro de banho recente e pele suada,
Misturada ao vinho, sua mão, gostosa gargalhada...
A noite, a música suave, esse ar sedutor...
Fantasia, toque, carícia, tanto amor...
Meus sentidos embotados, embriagados,
Se deixam levar, conduzir por seus agrados
Nós dois, a sós, tudo vibra e canta...
Moleque mimado atrevido, como você apronta!
Essa voz macia sussurrando aos meus ouvidos,
Esse dengo de moleque mimado, atrevido....
Essa boca que beija e fala como ninguém...
Esse charme, essa conversa que só você tem...
Essa ânsia de viver, essa risada malandra
Esse abraço que me arrepia e põe tonta...
Atira-me num profundo abismo de emoções...
Fazendo-me presa fácil...como você apronta!
Esse cheiro de banho recente e pele suada,
Misturada ao vinho, sua mão, gostosa gargalhada...
A noite, a música suave, esse ar sedutor...
Fantasia, toque, carícia, tanto amor...
Meus sentidos embotados, embriagados,
Se deixam levar, conduzir por seus agrados
Nós dois, a sós, tudo vibra e canta...
Moleque mimado atrevido, como você apronta!
Essa voz macia sussurrando aos meus ouvidos,
Esse dengo de moleque mimado, atrevido....
Essa boca que beija e fala como ninguém...
Esse charme, essa conversa que só você tem...
Essa ânsia de viver, essa risada malandra
Esse abraço que me arrepia e põe tonta...
Atira-me num profundo abismo de emoções...
Fazendo-me presa fácil...como você apronta!
Esse cheiro de banho recente e pele suada,
Misturada ao vinho, sua mão, gostosa gargalhada...
A noite, a música suave, esse ar sedutor...
Fantasia, toque, carícia, tanto amor...
Meus sentidos embotados, embriagados,
Se deixam levar, conduzir por seus agrados
Nós dois, a sós, tudo vibra e canta...
Moleque mimado atrevido, como você apronta!
Marilena Trujillo
publicado por SISTER às 05:47
Nenhuma paixão a aranhar-me a alma,
ou arco-íris em meu olhar, retido.
jeito alado desaparecido
gesto de paz em minha mão se espalma.
Chora minha mãe choro resumido,
santo óleo d'olhos, lágrima me acalma,
lava minha sombra, minha ferida escalda
exangüe em seios calam-se os sentidos!
Quebro os ponteiros paro minha sina
sou quase estátua esculpida em medo
em cristal frio gravo o que esqueci
pois que esta lavra nada mais me ensina
nua descubro que sou meu segredo,
na pedra um nome me diz qu'eu morri.
Elane Tomich
publicado por SISTER às 05:47
O que pode ser, "carência de amor"? Poderá eventualmente ser lembrada naqueles momentos em que não temos alguém que nos ame ao nosso lado, ou então quando não conseguimos ter conosco quem amamos. Ambas as situações podem ser críticas, mas o principal amor, que nunca deve faltar, é o amor próprio. Devemos amar, em primeiro lugar, o Ser Supremo que nos deu vida, e que nos mantém vivos. Logo em seguida, devemos NOS amar e muito.
Quem não consegue amar-se, dificilmente terá condições de saber amar aos outros, por não saber o que é o Amor, na verdadeira acepção da palavra.
Amor é aquele sentimento que faz com que nossos desejos e atos se voltem visando propiciar o bem estar para a pessoa amada. É por isso que o amor próprio é tão necessário. Devemos querer sempre nosso bem estar. Sequer pode ser chamado de egoísmo, pois se não conseguirmos nos fazer felizes, como poderemos fazer outrem feliz?
Desenvolvendo essa capacidade, amando-nos e zelando por nosso bem estar, teremos condições de discernir melhor sobre como aproveitar nosso tempo, podendo amar a outro alguém.
Muitas pessoas se queixam de não ter sorte para o amor, pois nunca conseguem encontrar alguém a quem amar, ou mesmo que as ame.
Seria o caso de se perguntar se essas pessoas gostam-se o suficiente, se procuram de maneira adequada conseguir e conquistar o amor de outras pessoas.
Realmente não é fácil encontrar-se o "par perfeito', principalmente se esse objetivo chega a ser procurado de maneira obsessiva, ou seja, é necessário que se dê oportunidade para que o amor se manifeste, pois nem sempre é à primeira vista que se encontra a famosa "outra metade".
Torna-se necessária alguma convivência para que se descubra a famosa afinidade, que é o que forma as uniões duradouras.
Por vezes, é necessário dar-se tempo ao tempo, e muitas vezes a urgência com que se busca o amor, impede que ele se manifeste.
A falta de compreensão também atrapalha bastante. Temos que saber analisar nossos erros e defeitos, antes de procurar apenas ver o que a eventual parceria apresenta.
A propósito, nosso amigo Alphonse Vinet deixou-nos um pensamento interessante:
"O Tempo não se compõe somente de horas nem de minutos, mas de amor e de vontade; temos pouco tempo quando temos pouco amor".
Daí se infere que, na verdade a falta de amor sempre provoca uma certa agonia na sua busca, impedindo muitas vezes, que se consiga ver o que temos diante dos olhos.
Para conseguir enxergar melhor as coisas, é necessário exercitarmos o auto amor, pois conseguindo amar-nos, teremos mais facilidade para descobrir nossas reais qualidades, bem como nossos defeitos. Corrigindo estes, e aprimorando as qualidades, poderemos permitir um melhor julgamento alheio.
Principalmente, não devemos julgar precipitadamente qualidades ou defeitos. Nem devemos abrir depressa demais o coração, nem tampouco fechá-lo de vez. Há que saber usar o bom senso, e isso é realmente necessário, pois quando se consegue desenvolver o amor próprio, chega-se à conclusão de que a procura do "parceiro ideal" não é tão urgente ou tão necessária assim. As coisas precisam ter um curso mais ou menos normal.
A solidão pode ser uma excelente maneira de vida, desde que se saiba administrá-la, não fazendo dela uma fonte de tristeza, mas encarando-a como uma excelente maneira de se aproveitar a melhor companhia que temos, que é a nossa própria pessoa... Claro, desde que nos saibamos amar.
Encarando a vida sob esse prisma, talvez seja até mais fácil encontrar a companhia desejada, pois qualquer um gostará de conhecer melhor uma pessoa que se ama tanto, indicando que deverá ser uma excelente companhia...
Não poderá ser má companhia para ninguém, já que é tão boa para consigo mesmo.
Pensem nisto, e tenham UM LINDO DIA.
Marcial Salaverry
publicado por SISTER às 05:47
Acordei! Pesadelo ou Sonho?
Menina me vi
flutuando entre estrelas,
correndo em macias nuvens,
andando no infinito,
caçando borboletas,
rodeada por belas flores ...
Calcei chinelos.
coloquei os pés no chão.
Da imagem gasta
da camisola que vestia,
uma garotinha sapeca,
sentada nas nuvens
salpicada de estrelas,
envolta por borboletas
e mil flores coloridas,
sorria pra mim ...
Sorri em troca.
Fui agitar meu dia.
* * *
Nídia Vargas Potsch
publicado por SISTER às 05:47
Hoy el cielo gana mais uma estrela.
Poeta querida!
Brilla entre los demás que nos dejarán...
Un Poeta no muere!
El deja su esencia,
en la mas delicada presencia
En sus obras que aquí creó.
Ahora hace morada en otros aires,
donde allá lanzará también
Su poesía, candura en palabras.
y a nosotros aquí, toda inspiración
Para que a través de la poesía
Podamos cada vez mas
hablar todo lo que va al corazón.
Nostalgia inmensa cambia
Sigue en paz poeta amada.
(Nanci Laurino)
publicado por SISTER às 05:47
Rosalinda,
en su camino de casa,
Lleva consigo
desquicios de niña:
Traba o paso,
si alguien pasa,
Como cuando era pequeña.
Y luego en el rostro sardo se enlaza,
Ligero rubor que combina,
Escarlata vestido con que lanza
El cuerpo suyo, en la pose femenina.
Rosalinda,
eres hoy mujer amada,
Y de los hombres su locura!
Son como mantilla acosada.
Persiguiendo lo que juzgan ser suyo,
Por ministerio o por figura,
nunca por consentimiento tuyo.
(Jorge Humberto)
publicado por SISTER às 05:47
Ser poeta, é predicado,
Não se estuda nem se aprende,
É um dom ao nascer dado,
Não se compra nem se vende.
Ser poeta, é possuir,
Rara sensibilidade,
Da voz das coisas ouvir
E dar-lhes vitalidade.
Ser poeta, é entender,
A perene Natureza
E em verso descrever,
A sua bruma e beleza.
Ser poeta, é divagar,
Pelo Universo infinito,
Na ânsia de desvendar,
O seu mistério inaudito.
Ser poeta, é transformar,
Duma forma enternecida,
As palavras para dar,
Mais sentido à própria vida.
Ser poeta, é ter talento
De expressar a inspiração.
Ousado, eu quando tento.
Sou apenas, pretensão!...
Euclides Cavaco
publicado por SISTER às 05:47
Tuas mãos, de fina arte, talhando cada poesia,
Ou escultura divina fremiam dúcteis noite e dia
Ao compasso de tua genialidade e rara ciência,
Mostrando-nos a todos tua mais vera aparência.
Tuas mãos tinham o dom de criar do nada tudo,
E era através de tua arte que remetias o escudo
Da ignorância, para o mais longe, a ti permitido,
Nunca esquecendo o que aos outros era devido.
Mas, mais que uma gran artista, eras ser bonito,
Que, para todos, tinha uma palavra de consolo,
E não se desassociando nunca do mais restrito.
Partiste, enfim, para nosso pesar, ficou o legado,
A lembrança, que sem qualquer mácula, ou dolo,
A todos deixa a recordação de um ser irmanado.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 05:47
Pessoas e Pessoas
Pessoas passam em nossas vidas,
algumas são superficiais,
imóveis e sem perfume, feito flores artificiais,
não transmitem nada além de seus egos inflamados.
Outras, porém, vão além,
deixam marcas profundas,
alimentam a alma com amor,
edificam moradas eternas.
O coração é um colecionador de sentimentos,
sensível e frágil, sabe identificar esses seres
especiais, cuja missão na terra,
vieram para realçar a beleza da vida.
Pessoas, com letra maiúscula,
sabem surpreender e acarinhar
sem fazer esforço, pois são ímpares
em tudo que fazem.
Pessoas especiais deixam rastros de saudades,
por onde passam,
nem mesmo o efêmero tempo,
pode extinguir.
Ao lado delas o dia transforma-se
em perfeita harmonia com a natureza e a vida,
num colorido especial.
Águida Hettwer
publicado por SISTER às 05:47
Jogado entre as flores do descaso por ti...
Fui encontrado
Ferimentos profundos.
Depois de ser por ti empurrado ao abismo da ingratidão...
Um anjo veio ao meu encontro e sentindo pena de meu sofrer
Colocou-me novamente em teu caminho,
Pois, disse-me o anjo:
- Se, cometerá erro, ou pecado, foi por amor...
Então: Volte ao vale dos justos...
Vá, e brigue por teu amor!...
Cheio de amor por ti...
Nada ponderei derrubei muralhas,
Fiquei cego. Só você podia e queria enxergar.
Tornei-me um irresponsável,
Nada mais queria sem ser você em todos os instantes,
Apanhei da vida por ter sido egoísta e querer você só para mim,
Tornei-me insensível ao não querer ver as outras pessoas...
Que a meu redor estavam desejavam me amar...
Tornei-me dominador ao querer teu corpo só para mim,
Tornei-me sonhador em imaginar que na terra
Só caberíamos Eu e Você...
Fui teu sol e a ti aqueci...
Fui o rei dos reis em teu coração...
Não negues te amei com toda a força da alma!...
Esqueci de tudo até mesmo do pensar...
E um dia você me deixa?!...
Tropecei neste instante na maior das dores,
Na dor de todos que tentavam ajudar-me e, eu...
Criava obstáculos...
Agora meu coração esta magoado,
Ferido...
Partido...
Sensível...
Culpado...
Culpa minha!...Talvez...
Por insensatez de ter acredito neste amor...
Agora vou!...
Em busca de alguém que me faça esquecer-te,
Amadurecer...
Que não permita que eu sofra mais
Ou, que faça alguém sofrer!
Quem será?...
Paulo Nunes Junior
publicado por SISTER às 05:47
Recordo-me que nós, os freqüentadores do "Grupo Espírita da Prece", em Uberaba (MG), aguardávamos a chegada do Natal, com ansiedade, para que, na agradável companhia de Chico Xavier, comemorássemos o nascimento de Jesus. Na véspera do dia 25, saíamos da casa do médium, em pequena caravana, percorrendo os bairros pobres da cidade, deixando para trás as tertúlias e os lautos banquetes com que costumávamos festejar a noite de Natal. Os nossos familiares, a princípio, estanhavam aquela nossa mudança de hábito, muitos, inclusive, rotulando-nos de fanáticos: - "Onde é que já se viu - diziam - deixar de passar o Natal com a família e com os amigos para visitar a periferia..."
Mas nada, de fato, se comparava àquela alegria íntima que Chico nos proporcionava, desfrutando de sua convivência - sentíamos que, em verdade, nunca festejáramos o Natal de forma tão condizente!
Partíamos por volta das 20 horas do dia 24 e a abençoada peregrinação só era concluída na madrugada do dia 25, quando, há exatos dois mil anos, Jesus veio ao mundo ensinar-nos justamente o que Chico Xavier estava novamente nos ensinando - o amor aos semelhantes. Em torno das 3 horas da manhã do dia de Natal, escutando o cantar dos galos da vizinhança e sob o brilho sereno das estrelas irmãs daquela de Belém, acompanhávamos o médium numa prece, antes que fraternalmente nos abraçássemos e nos despedíssemos. A prece de encerramento da nossa peregrinação natalina era feita na casa de uma senhora que nos recebia com bolos, biscoitos e pães-de-queijo, que se faziam acompanhar com fumegantes chás aromáticos - chá de canela, de cravo, de maçã e... um café feito na hora para quem desejasse espantar o sono.
Era um exercício de paciência e de bondade. Em cada casa visitada por nós, Chico deixava uma pequena lembrança - brinquedos para as crianças, roupas, pães, doces e, principalmente, muita alegria. Ele não tinha pressa - aliás, Chico nunca teve pressa. Entrava em todas as casas, conversava, sorria, fazia uma prece, contava uma história... Ia se revezando, de braços dados com uns e outros - todos esperávamos o momento de lhe dar o braço e de lhe ouvir mais de perto as palavras iluminadas de sabedoria. De quando em quando, no meio da noite, ele parecia fitar algo no céu estrelado e se transfigurava em silêncio, com os olhos marejados...
Seguindo-o no carro que o conduzia, adentrávamos ruas estreitas, quase intransitáveis, chegando a choupanas erguidas à beira de despenhadeiros ou a palhoças que para ele, com certeza, sugeriam uma estrebaria - era como se ele estivesse, naquela noite, numa roupagem diferente de rei, procurando avidamente, como três outros reis haviam procurado, o local do nascimento de uma criança...
A peregrinação natalina de Chico Xavier, no entanto, começava nos primeiros dias de dezembro - a grande distribuição de cestas básicas no "Grupo Espírita da Prece", a visita ao leprosário em Goiânia, aos doentes de "fogo-selvagem" em Uberaba, aos presos do Carandiru, em São Paulo... Diversas instituições espíritas sempre receberam de suas mãos algum tipo de auxílio para as suas campanhas de Natal - doações financeiras que ele repassava, tendo o cuidado de colocar o dinheiro dentro de um envelope e de entregá-lo com a maior discrição possível. Nós mesmos dele recebíamos para o Natal do "Bittencourt Sampaio", a Márcia para o Natal da Cantina "Maria João de Deus", o Sr. Joaquim Cassiano para o Natal do "Vicente de Paulo", os irmãos João e Lázaro para o Natal do "Lar Espírita de Lázaro"...
Interessante é que, por vezes, nos melindrávamos, porque ficávamos enciumados de outros companheiros ao lado dele - não tínhamos ainda percepção da grandeza daquela hora! Entendendo a nossa infantilidade, Chico procurava dividir atribuições conosco - uns repartiam pães, outros tomavam conta das filas que se formavam nas ruas, alguns transmitiam passes nos doentes acamados ou proferiam preces...
Em um casebre humilde, as crianças o recebiam com flores e canções natalinas; noutra residência pobre uma folia-de-reis o esperava com a bandeira do Divino - cantavam para ele, e ele, o tempo todo, segurando a bandeira... Lá fora, a multidão que sempre se aglomerou ao redor de Chico Xavier! Às vezes, tínhamos que sair às pressas: era muita gente para pouca coisa - ainda não sabemos multiplicar pães e peixes para mais de cinco mil pessoas fazendo sobrar doze cestos...
Inesquecíveis Natais com Chico Xavier! Inesquecíveis dias de tantas saudades e recordações!...
De permeio, a sua mediunidade ímpar, sublime e bela! - as notícias de Jesus, as interpretações dos ensinamentos do Mestre, os recados do Mundo Espiritual, o agradável perfume dos campos da Galiléia, o marulhar das águas do Tiberíades e o colorido das flores que margeavam as estradas de Cafarnaum...
Chico, sem dúvida, é maior homem do que médium! A sua presença entre nós é algo da presença do próprio Cristo!...
Carlos A. Baccelli
publicado por SISTER às 05:47
Quão triste se faz, a partida de um amigo,
Deixando-nos sós e sem qualquer abrigo,
Que não a doce lembrança dessa querida
Pessoa, que apenas partiu para esta vida.
Pois essa continua sem grandes aflições,
Umas vezes tirando, outras dando lições,
Mas nada conforma aquilo que perdemos
Que pela estima dedicada agora sofremos.
E isto não é fado ou destino mas realidade,
Assim como nascemos também morremos,
Nada há que possa fugir a esta vil verdade.
Saibamos então preservar quem amamos,
E ter sempre presente o mui que devemos,
A todos aqueles que na vida bem cuidamos.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 05:47
Renomados terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram uma recente pesquisa onde nota-se que os membros das famílias brasileiras estão cada vez mais frios, não existe mais carinho, não valorizam mais as qualidades, só se houve críticas. As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam
valorizando os defeitos dos outros. Por isso, os relacionamentos de hoje não duram.
A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda. Não vemos mais homens elogiando suas mulheres, ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando, amigos, etc. Só vemos pessoas fúteis valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro, e que por conseqüência são pessoas que tem a obrigação de cuidar do corpo, do rosto.
Essa ausência de elogio tem afetado muito as famílias, e a falta de diálogo em seus lares e o excesso de orgulho impede que as pessoas digam o que sentem e levam essa carência para dentro dos consultórios, acabam com seus casamentos, acabam procurando em outras pessoas o que não conseguem dentro de casa.
Vamos começar a valorizar nossas famílias, amigos, nossos subordinados. Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a beleza de nossos parceiros ou nossas parceiras, o comportamento de nossos filhos. Vamos
observar o que as pessoas gostam.
O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe gostam de ser reconhecidos, o bom amigo, a boa dona de casa, a mulher que se cuida, o homem que se cuida, enfim vivemos numa sociedade em que um precisa do outro, é impossível um homem viver sozinho, e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa. Quantas pessoas você poderá fazer feliz hoje elogiando de alguma forma? Pense nisso!
Arthur Nogueira
publicado por SISTER às 05:47