Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

04
Abr 07

Uma vez que, contigo não posso falar...
 pedi ao beija - flor para te entregar
 a minha saudade, e nas lindas asas
deste pássaro, coloquei o meu beijo
 que suavemente será entregue à ti
 
Os olhos do meu coração estão
 sempre em alerta para te ver chegar
não importa se chova ou  faça sol
ele te espera, sentindo a vibração
do amor, que com certeza, nos unirá
desta vez, para todo o sempre!
 
Saberei esperar mesmo que a alma
 Chore, existe em mim o consolo de
 que virás, como um milagre esperado!
 
Zilca P. Tricerri

publicado por SISTER às 06:11

Caminho sob o fogo, em busca do meu calor,

que se esvai aos poucos em cinzas deixadas

pelos caminhos nos quais queimei por amor,

cinzas  foram as marcas de minhas pegadas.
 

Caminho sob a água em busca de minhas lágrimas sorrateiras,

às quais já não as derrubo mais, pois choro com os olhos vazios.

Pelos mares onde um dia derrubei a gota derradeira,

líquidas foram as marcas de minhas pegadas em mares frios.
 

Caminho pelo vento em busca de temporais de harmonia

que se fez outrora, e só agora sinto seu acanhamento.

Pelos ventos, quando um dia eu fui a própria ventania,

invisíveis foram as marcas de minhas pegadas no tempo.
 

Caminho pela terra como vestal em carruagem,

que em infância fez-se um sonho em trilhas de candeia.

Pelas terras, onde um dia fui uma parte da paisagem,

transparentes foram as marcas de minhas pegadas na areia.
 

Viageira sem destino, rumando em clareiras,

visitante enveredando por vales de sendas altaneiras.

Pelas viagens onde um dia deixei marcas na poeira,

indeléveis serão as marcas que deixarei nessa vida passageira.
 

Sandra Ravanini

publicado por SISTER às 06:09

Trágica mão desarma o vício que soletra agora

num enredo dourado na ferrugem da urdidura,

sossega a boca desta velha fuligem que assola

na ira que tropeça em fios da claudicante rasura.

 

 

Nada está mais certo, somente o cruel hálito à mercê,

cosendo o linguajar estúpido, gíria que aflora

nesta certidão tão branca e inútil, brilhos, pó e por quê?

Eis, então, amarelecido o retrato frio da penhora.

 

 

Assim, caminha descontente a vítima do engano,

rejeitando e fugindo da face que olha tua imagem

à procura do nada, dançando a ginga dos manos

traindo as mãos que arcaram com a morte de tua coragem.

 

 

Restos inumanos, infestando as ruas e calçadas,

mente tão vazia e o peito hospedando o desabrigo,

camisa colorida exclamando a idéia drogada,

baseado e fumaça, encarando-nos como inimigos...

Sandra Ravanini

 

publicado por SISTER às 06:07

Inveja... sim, inveja minha cara amiga...
Ela está lhe matando devagar, pouco a pouco...
Contaminando sua alma, envelhecendo seu rosto.
Por acaso você achou que eu não percebia?...
Não amiga, quis apenas dar-lhe chance de se
Redimir, de notar o quanto esse sentimento é vil.
Eu nunca estive enganada, apenas prossegui...
Por lhe querer bem, nada falei, por lhe querer demais,
Passei por cima das dores, dos provocados desgostos...
Fingi não notar sua soberba, passei por burra e indefesa...
Mas saiba, que sempre é mais feliz quem ama...
Não sou perfeita amiga, nem pretendo ser...
Tampouco, atiro pedras em vidraças...
Nunca sorrirei da sua solidão ou desgraça...
Compreenda que também sinto, tenho coração...
Mesmo assim desejo-lhe sorte, força e coragem,
Para vencer a inveja que lhe entorpece a razão,
Que tira seu sono e não lhe deixa descansar...
Desse jeito amiga minha,
Não sei onde você irá parar...
Por que em tudo você vê o mal?
O que é a vida pra você afinal?
Hoje sou eu e depois quem será?
Entenda, a inveja é uma doença,
Que envenena devagar, matando as
Esperanças, tirando a razão de viver...
Quem é mais forte amiga, ela ou você?
Que pena sinto de tudo isto , que dor terrível
Toma meu ser, apostei em nossa amizade,
Queria-lhe bem de verdade, você era uma irmã,
Aquela que eu corria contar as novidades...
Não amiga, não posso aceitar a falsidade...
Choro, por mim, por você...
Por ver que um sentimento
Puro, vai sendo enlameado por vaidades,
Que o túmulo esconde e a terra cobre...
De Deus, nada podemos ocultar,
Tudo o que escondermos, “Ele” descobre...
Não sou santa, nem desejo ser...
Sou apenas uma ex-amiga, 
Uma pessoa que se deu inteira...
Acreditando ter encontrado
Uma irmã verdadeira!
Mary Trujillo

publicado por SISTER às 06:05

Alma perdida no breu
sentimentos inquietos e dispersos,
olhar opaco suspenso num tempo
onde seu amor era meu.
 
Tristes dias em reverso
canto com som de desencanto,
pensamentos submersos
na agonia do pranto.
 
Coração camuflando a dor
da realidade sem algesia,
saudade sangra desamor
nas correntes pesadas dos dias.
 
Solidão abre suas portas
e do corpo inerte se apossa,
sou tal qual folha morta
que o vento do abandono sopra.
 
Amor! Sentimento instigante,
é fúria da paixão que inebria,
passado o mágico instante
são lembranças, mergulhadas em nostalgia.
 
Anna Peralva
publicado por SISTER às 06:03

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